Abrolhos

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sistema Penal

Depois da última postagem, falando do Lula e do Serra, se eu quisesse viver de patrocínio, acho que nem a barraquinha de jujú do vizinho eu conseguiria, mas escrever é, antes de tudo, prazer.
Agora o assunto, que eu ficaria muito feliz se houvesse comentários, da maior importância: o que fazer com as pessoas que sairam do sistema de regras da nossa sociedade? Praticamente todo mundo faz isso em maior ou menor escala, algum dia. O remédio tem que ser na dose certa e ciente das limitações da idéia que temos em se punir para corrigir, ou pelo menos afastar pessoas nocivas do convívio. O ideal seria que as leis fossem continuamente revisadas à luz da ciência, no caso, a Psicologia e a Psiquiatria. Se acrescentarmos a luz das idéias Kardecistas da evolução e do livre arbítrio, acho que teríamos algo perto do ideal.
Um dos deveres sagrados da humanidade é tentar recuperar pessoas, não para serem "normais", mas para conviver com as outras, respeitando o direito e as diferenças alheios. Mas tentar, não é conseguir ou invadir a vontade própria. Qual é a raiz dos problemas? Segundo alguns espíritas, a terra está próxima de uma faxina geral, que, após algumas catástrofes absolutamente necessárias para correção, uma massa de espíritos que se recusam a evoluir, vão ser retirados para outros mundos mais compatíveis com a sua vibração. Então nós somos ou convivemos com aqueles que estão tendo a última chance. Então é um mundo de louco, portanto...Vamos às doenças mentais. Os mais graves, os psicopatas, não têm os mesmos sentimentos de compaixão, amor ao próximo ou qualquer gancho em que se possa trabalhar na recuperação. Logicamente, sua cabeça segue regras próprias de conduta e inflingir sofrimento não causa um sentimento de arrependimento, de mudar sua conduta. Na cadeia, os psicopatas assumem o comando, vão para o crime organizado e se tornam líderes. Nos casos violentos, eu acho que temos duas alternativas. Ou prisão perpétua com reavaliações periódicas de psicólogos treinados, aliás, para se condenar alguém assim, uma avaliação prévia se faz necessário, e sem o convívio com os outros. Como são inteligentes, podem fazer algum trabalho intelectual que sirva como desafio próprio. Ou a pena de morte, em que outras esferas do plano espiritual possa ter algum tratamento que desconhecemos. Falar em pena de morte pode parecer um paradoxo para um espírita, mas eu não sei se não é a melhor coisa para a própria pessoa. Mas a idéia principal é de que o tratamento não pode ser igual aos demais. Para os demais, é óbvio que a ressocialização se passa por profissionalização, sistemas de ganhos para redução da pena e incentivo fiscal para empresas que contratem uma porcentagem de empregados ex-presidiários. Assistência psicológica inclusive para a família do detento. Mais para frente vou falar sobre legalização de algumas drogas para reduzir o crime organizado.
Caros Leitores, desculpem se não falo mais de coisas engraçadas, acho que estou primeiro me limpando da sensação de inércia diante do rumo que as coisas estão tomando. E tô gostando, acordo bem mais tranquilo. Como disse Cazuza, beijos prá quem são de beijos e abraços prá quem são de abraços.

Nenhum comentário:

Postar um comentário