Abrolhos

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Preconceito

Eu tenho, você não? Eu gosto de pensar que tenho um "pensamento estatístico", ou seja, tal grupo de pessoas de um determinado sexo ou etnia ou país, cidade, etc. tem uma porcentagem maior de um comportamento X. Mas, como eu não tenho saco de pesquisar estatísticas para ter certeza, no fundo é preconceito mesmo.Tem coisas mais arriscadas, mas têm algumas barbadas. Por exemplo, mas se me xingarem, sejam light, por favor: mulheres na direção tem uma chance bem maior de estarem 50% abaixo da velocidade máxima permitida, de avançarem a faixa do lado nas vias duplas como avenidas, de demorarem mais para fazer baliza aumentando o nível de stress no trânsito. Assim como homens são os maiores causadores de acidentes graves, por excesso de velocidade (também, com tanto stress!). Japoneses e orientais, em geral, são mais disciplinados, tem uma obediência maior à ordem e gostam de trabalhar mais que nós, brasileiros. Se bem que eu nem sei porque acumular tanta riqueza se não é para aproveitar. Em compensação há suicídios devido a competição excessiva, Nordestinos gostam mais de festas que o pessoal do sul, tem mais miséria, mas sobra em solidariedade e calor humano. Sem falar em nomes estranhos, que, fora do Nordeste adquirem um tom pejorativo e incitam um preconceito, tipo na hora de arrumar um emprego.
Alguem já pensou em levar os preconceitos a sério em um estudo científico? Não no sentido de tal grupo ser melhor que o outro, eu acho que determinadas qualidades se desenvolveram mais em alguns segmentos que em outros e, se analisadas a fundo, podem ter valor em ações públicas. Prá que fazer tantas ações com esportes na comunidade pobre, se só alguns vão se destacar e ganhar algum dinheiro e não investir em profissionalização, laboratórios de ciências e coisas assim? É sem graça? Tenho um pensamento que une a genética com a influência do meio. A genética se casa com o nível de evolução da alma e o meio estimula ou reprime o desenvolvimento de determinadas qualidades ou defeitos.
Estudar isso é mexer num vespeiro, mas quem sabe, no futuro, quando deixarmos de lado o nosso orgulho, aceitarmos que não estamos todos no mesmo estágio evolutivo, mas que vamos todos evoluir, então poderemos viver em paz com as diferenças e vamos deixar de sofrer com notícias como guerras sem fim em países que só vão aprender com o tempo.

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