Abrolhos

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

Prefácio: Caros seguidores, após este post, nem que tenham nada a acrescentar, digam um "oi", ou "Tô aqui" só pr'eu não me sentir um daqueles caras falando prá ninguém no meio da praça. Se pelo menos 2 ou 3 se manifestarem já me sentirei o próprio Roberto Shinyashiki de feliz. Não que eu não seja o único culpado, afinal eu mesmo não me seguiria se eu escrevesse tão vagamente e passasse semanas, meses sem notícias minhas.

O post de hoje é inspirado num programa que eu vi na TV sobre a Madre Teresa de Calcutá. Ela se confessava que, apesar de todo seu ativismo, toda sua fé, sentia um vazio incurável. Na minha pequenez eu ouso dizer que eu também sinto, mesmo quando eu troquei de religião católica pela doutrina espírita, embora esse vazio tenha diminuido. A racionalidade conforta até certo ponto.
Uma dúvida que eu queria trazer a vocês é que se Deus mandou seu filho mais evoluído à Terra para dar um rumo à humanidade há 2 mil anos, por que não o fez uns 200 anos depois quando a escrita estaria mais difundida e teríamos um relato mais preciso do que ele realmente teria dito? Eu mesmo tento responder e a resposta é que foi de propósito. Mesmo com toda a gama de interpretações que deram origem a tantas religiões, às vezes até digladiando entre si, se não tivesse tanto mistério envolvido, o emocional não seria acionado. E o emocional é o mal necessário que move o mundo, é o tempero, é o que penetra na camada de pedra que temos envolvendo nossos corações. É nosso estágio primitivo do espírito que a maioria se encontra. Cristo escolheu a cruz para entrar na história. Só Deus sabe, literalmente, quantos médiuns ou profetas, se preferirem, que não foram manchetes nos pergaminhos da época que caíram no esquecimento.
Mas o mesmo emocional tem que morrer para a evolução continuar, senão seremos como todas aquelas tias que vão nas igrejas, templos ou o que for para rezar mas não dispensam aquele comprimido de lexotan para dormir. Nessa transição há o vazio e só vejo o estudo e a caridade para preenche-lo. Refaço meus votos neste ano novo, que promete ser mais um ano doloroso de transformações e mudanças climáticas, de buscar a compreensão e conhecimento e o equilíbrio entre resignação e ação positiva. A mim e a todos vocês que me seguiram, até os anônimos. Bjos.

2 comentários:

  1. Oi Dr Lineu aproveito para te desejar um feliz 2011!
    estou pensando sobre o que escreveu...
    sei lá eu acho que as coisas são como tem que ser e acontecem no seu tempo certo.

    bjss

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  2. esqueci de avisar que ainda estamos te lendo dr.!
    risos
    bjos

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